O discernimento – aprendendo a ver se as inspirações são divinas, meramente humanas ou se procedem do demônio – segundo o teólogo Antônio Royo Marin.
Aqui vão alguns dos mais importantes critérios para se conhecer as inspirações divinas e distingui-las dos movimentos da própria natureza ou do demônio:
1 – A santidade do objeto – o demônio nunca impulsiona a virtude – a natureza tão pouco, quando se trata de uma virtude incomoda e é difícil assim como fez o bom samaritano.
2 – A conformidade com nosso estado – O Espírito Santo não pode impulsionar um cartuxo a pregar, uma monja contemplativa a cuidar dos enfermos em hospitais, um pai de família consagrado FN a se tornar um eremita, ou um consagrado a deixar de cumprir a sua missão, sua agenda e o seu compromisso para fazer outro que nada tem a ver com a caminhada FN.
3 – Paz e tranquilidade no coração – São Francisco de Sales diz que a paz e a tranquilidade são os maiores sinais da verdade das inspirações no coração daqueles que as recebem. O espanto que seu ruído causa é momentâneo e logo em seguida vem acompanhado de uma doce seguridade. O demônio é o contrário e nos deixa cheios de inquietude e tensão!
4 – Obediência humilde – Tudo é seguro na obediência e tudo é suspeito fora dela. Se alguém se diz inspirado e se nega a obedecer aos superiores e seguir seu parecer, é um impostor! Quantos hereges e apostatas se diziam inspirados pelo Espírito Santo ou se diziam gozar de um carisma especial.
5 - O juízo do diretor espiritual ou formador – é sempre bom partilhar as coisas de maior importância com os superiores.
(Foto: Vigília Mensal, 1os Sábados em reparação ao Imaculado Coração de Maria | Março 2017)